quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
sábado, 15 de outubro de 2011
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Capítulo 6-Procurações!
Daniel, Ellen e Anna presenciaram mais uma morte, de Valéria. A Morte não a perdoou. E agora eles tentam salvar Ling Zûzhî, o professor de artes marciais da escola.
-Onde será que ele foi?-Daniel perguntou.
-Já sei!-Ellen disse-Anna, você vai a casa dele, eu vou à escola, e Daniel, vai à escola em que ele dá aula particular!
-O.K!-os dois concordaram.
Cada um foi para uma direção. Onde Ellen lhes tinha dito.
-Precisamos acabar com isso!-Daniel disse-Se o salvamos, acabaremos com a Morte!
Daniel correu mais e mais, ele não lembrava direito onde era a escola particular do professor Ling Zûzhî...
-Acho que estou perdido!-ele concluiu.
-E vai estar mais ainda!-uma voz percorreu os ouvidos do Daniel, no mesmo momento em que uma mão o fez virar.
Era o Agente Blake.
-Agente Blake?!-ele disse.
-Conhece outro?-o agente disse irônico.
-Deixa de onda!-Daniel retrucou.
-Tenho cara de surfista?-ele retrucou ironicamente.
-O que você quer?-Daniel perguntou estúpido.
-Que você venha comigo!-o agente respondeu, empurrando Daniel para dentro de uma viatura.
Tinha um policial dirigindo, outro no banco de trás, junto a Daniel, e Agente Blake no banco do carona.
-O que eu fiz?-Daniel perguntou.
-Você vai ficar com a gente!-Agente Blake explicou.
-Por quê?-Daniel perguntou.
-Você está suspeito das mortes que presenciou! Você foi encontrado no local quando um tal de... Nathan veio a falecer!-Blake disse.
-Só pode ser piada!-Daniel reclamou.
-Sou policial, não palhaço!-Blake retrucou.
-Tu se crê, né?-Daniel disse.
-Como é que é?-Blake disse-Você vai ficar “preso”!
-E nem seu papaizinho vai poder te ajudar, aquele verme!-o policial que estava do lado de Daniel disse.
-Não fale assim do meu pai!-Daniel disse, pulando em cima do policial, a porta acabou se abrindo, e Daniel e o policial rolaram pela rua.
O policial desmaiou quando bateu a cabeça na calçada.
-Droga!-Daniel disse, vendo o que fez, e ao ver o carro policial fazer a volta-Preciso sair daqui!
Ele então entrou num estreito beco que tinha um pouco a frente, pulou uma velha cerca de madeira, então procurou um lugar seguro, na ponta, onde estava escuro, quase ninguém poderia vê-lo.
-Alô?-a voz feminina atendeu.
-Oi Ellen!-Daniel disse.
-Oi, más notícias! O professor Ling não está aqui!-Ellen avisou.
-Também tenho más notícias!-Daniel avisou-E nem cheguei à outra escola!
-Então o que houve?-ela perguntou intrigada.
-Uns policiais me perseguiram, eles acham que eu matei Nathan e Valéria! Então eu me irritei e fiz um deles desmaiar!-Daniel disse.
-Meu Deus! Você está louco?-ela perguntou- Agora sim eles têm provas concretas pra te prender!
-E agora?-ele perguntou.
-Não sei... –Ellen disse, com falta de ideias.
-Bom, vou continuar a procurar!-Daniel disse.
-Não! Pode ser perigos... –Ellen disse, mas nada adiantou, Daniel desligou o celular.
-Tenho que acabar com o plano da Morte!-Daniel disse, procurado ou não!
Ele ouviu um carro policial passar, e um outro policial avisou a ele para procurar um menino, cabelo preto, olhos castanhos, então ele percebeu: era ele mesmo!
-Preciso correr!-Daniel exclamou saindo pela rua, sua casa era perto, ele viu que os policiais tinham acabado de sair de lá, então ele entrou nela.
O dia estava quente, ele suava muito.
-Preciso trocar de camisa!-ele disse, tirando sua camisa perto de casa, então percebeu que sua vizinha, Yasmine, o observava. Ela era apaixonada por ele desde criança.
-Bela forma!-ela disse, suspirando.
-Obrigado!-ele respondeu, sem jeito, entrando em casa e pegando uma camisa verde claro em seu quarto.
Ele olhou pela janela.
-Droga!-ele exclamou, vendo que os policiais voltaram.
Ele foi ao banheiro, subiu pela janela e desceu pelos fundos.
-Preciso ter mais cuidado!-ele mesmo se avisou.
Ele correu para fora, vendo uns policiais entrando em sua casa, enquanto outros interrogavam Yasmine.
-Não, eu não sei onde ele está!-Daniel ouviu Yasmine dizer, pela incrível sorte dele, ela estava acobertando ele.
-Legal!-ele exclamou, enquanto saía de fininho.
Ele foi tranquilo pela rua, tentando chamar a mínima atenção possível com sua camisa verde-limão fosca.
-Parado aí!-uma voz ordenou.
Capítulo 5-Jornal, Teatro... Morte!
Daniel chega à lanchonete com Anna, que estava muito abalada.
-Ôôô amiga... -Ellen disse, lhe dando um abraço.
Eles se sentam.
-Vocês não acham que é muito estranho?-Daniel perguntou.
-O que?-Ellen perguntou.
-Dois sobreviventes do laboratório morrerem assim!-Daniel respondeu-Com mortes... exóticas!
-Mas meu tio não estava no laboratório!-Anna disse.
-Ele ia aparecer e causar uma confusão!-Daniel explicou.
-É bem estranho!-Ellen disse.
-É como aquele homem disse!-Daniel disse-O coveiro! E eu pesquisei na net, os sinais das mortes dos sobreviventes do Devil´s Flight estavam em fotos!
-E?-Anna pergunta.
-E eu vi que no seu Orkut uma foto de seu tio acendendo uma vela, e ele parecia queimar!-Daniel explicou.
-Tá, SE isso for real, quem seria o próximo dessa... “lista da morte”?-Ellen pergunta.
-Valéria!-ele disse, levantando da mesa.
-A atriz?-Anna pergunta.
-É! Ela morreria com o tronco arrancado por um extintor!-Daniel disse.
-Que horrível!-Anna retrucou.
-Temos que pensar em algo!-Daniel disse.
-Vamos dar um volta no parque da cidade!-Ellen sugeriu.
Anna e Daniel concordaram.
Daniel saiu na frente, seguido por Ellen, e depois Anna. Ele olhou para seus pés, então viu um jornal preso a eles. Ele o pega e lê:
“Valéria Struch estreia hoje seu novíssimo teatro no centro da cidade!”
Daniel nem leu o resto da matéria. Ele viu uma foto do lado da matéria, onde aparecia Valéria num parque, uma criança pegava uma cadeira e corria atrás de Valéria.
-Um sinal!-Daniel exclamou.
-O que?-Ellen e Anna disseram juntas, olhando para o jornal.
Daniel olhou para outra página, havia uma foto de Nick, estava escrito:
“Cientista Nicholas Lawton morre em seu novo laboratório, causa ainda não revelada!”
Também havia uma foto de Nick, atrás dele havia um outdoor de propaganda e cerveja. No outdoor, uma garrafa derramava cerveja, e parecia que cairia em Nick.
-Como não vi isso antes!-Daniel disse a si mesmo-Ellen, Anna, vamos!-ele disse, puxando as duas.
Eles correm até o centro da cidade (que não era longe), e procuram algum teatro. Não foi difícil, pois havia uma grande faixa: “Valéria Struch, hoje! Não perca!”. Eles correram para entrar no teatro. Ao chegar lá, viram que Valéria ensaiava. Sozinha.
-Ah, finalmente, eu quero um milk-shake de morango e umas barrinhas de cerais!-ela pediu.
Os três se entreolharam.
-Não somos seus empregados!-Anna disse.
-Ah! Então o que querem?-ela disse, batendo o pé. Com a força, um prego se soltou do chão de madeira e voou para a última fileira, bateu na parede, rebateu numa cadeira, que caiu um pouco, fazendo a madeira ruim do chão se inclinar pra baixo.
-É que você corre perigo!-Daniel foi logo dizendo.
-Como é que é?-Valéria retrucou.
-Você pode morrer a qualquer momento!-Daniel gritou.
-Peraí!-ela retrucou-Isso é uma ameaça?!
-Não!-Daniel disse sem paciência.
A cadeira se inclinou mais um pouco, fazendo a madeira um “pouco” velha do palco se abaixar mais.
-Então o que é?-ela disse confusa.
-Você escapou do laboratório e... –Daniel disse, mas foi interrompido.
-Ah lembrei! Você é aquele garoto que disse que teve uma premonição, depois deu um barraco!-Valéria disse.
-É... isso!-Daniel disse confuso-E você está na lista da Morte!
-Lista da Morte!-Valéria exclamou-Essa é boa... Eu nunca vou morrer! Eu sou uma atriz eterna!
A cadeira se inclina mais, e acaba caindo na outra fileira, a grande madeira se levanta com tudo, jogando a cadeira a cima com muita força no palco.
-O que é isso?-Valéria perguntou, mas era tarde demais, a cadeira atravessou com tudo seu tronco, arrancando-o.
-Oh meu Deus!-Ellen disse, colocando a mão na boca.
***
Daniel saiu da delegacia, preocupado.
-E aí?-Ellen perguntou.
-Eu disse o que vimos uma cadeira voar e arrebentar uma atriz!-Daniel respondeu.
-Eu contei toda história da Morte!-Anna confessou.
-E?... -Ellen perguntou.
-Não acreditaram numa palavra que eu disse!-Anna disse.
-Nós ainda podemos salvar o próximo da lista!-Daniel exclamou, levantando a cabeça.
-E quem é o próximo?-Ellen perguntou.
-O professor Ling Zûzhî!-Daniel respondeu.
Capítulo 4-Relaxamento Eterno...
Daniel levantou de sua cama, foi ao banheiro e desceu para o café da manhã. Havia uma carta perto da porta. Ele abriu:
“Caro Daniel, escrevemos esta carta para lhe avisar que não haverá aula por no máximo um mês. Pois alguns alunos estão traumatizados com o incidente. Pelo menos os que conseguiram sair. Obrigado, Escola.”
-Coitados... –ele disse a si mesmo, subindo de volta ao seu quarto.
Ao chegar nele, percebe que a lâmpada está ligada.
-Será que a esqueci ligada de novo?-ele se perguntou.
Ele se aproxima para desliga-la. Porém, algo estranho acontece, a lâmpada começa a piscar e explode, queimando.
-Droga!-Daniel exclamou.
Daniel entrou no computador novamente, e voltou no site Coisas Bizarras. Tinha um link: Sinais Em Fotos. Ele clicou. Estava escrito:
“Os sobreviventes do Devil´s Flight morreram todos, mas algo diferente aconteceu. Os sinais das mortes dos sobreviventes estavam em fotos tiradas por Wendy. Como por exemplo, uma hélice na cabeça de um deles. E assim aconteceu com todos!”.
Daniel parou de ler, ele se lembrou da foto de Nathan acendendo a vela. Ele ligou rapidamente para Anna:
-Alô?-ela atendeu.
-Oi Anna!
-Ah, oi Daniel!-ela cumprimentou.
-Onde tá seu tio?-ele perguntou.
-O Nathan, ah, ele discutiu com o meu pai, então foi pra uma sauna, ele disse que ia relaxar!-ela respondeu.
-Ele corre perigo!-Daniel gritou no celular.
-Como é que é?-Anna perguntou-Escuta, você deve ter lido alguma coisa na net, mas esquece tá? Ou vai ficar paranoico!
-O.K!O.K!-ele disse, sabendo que teria que agir sozinho, desligou.
Ele correu para o armário para pegar um casaco (estava meio frio). Então quando olhou para o canto do armário, estava algum objeto. Ele pegou o objeto: um cartão de memória de sua antiga máquina fotográfica.
Ele colocou o cartão no computador e logo reconheceu as fotos, era do ano passado, numa festa que um colega havia produzido.
-Meu Deus!-ele disse, olhando as fotos.
Todas elas estavam com algo estranho, com sinais, como se a Morte soubesse que ele acharia as fotos só depois do acidente no laboratório!
Ele observou cada foto, todas elas mostravam algo estranho atrás ou em algum lugar dos sobreviventes do laboratório.
-Preciso agir!-ele disse, colocando o casaco e pulando pra fora de casa, correndo até a sauna mais próxima.
***
-Ai, ninguém me dá dinheiro pra pagar as drogas!-Nathan disse, socando suas roupas num armário.
Ele pegou uma toalha e se enrolou.
-Ainda bem que peguei um horário vazio, assim ninguém vai estragar meu... fuminho!-ele disse, escondendo um cigarro e um pacote de drogas em outra toalha.
Ele entrou na sauna, deixando um copo de refri em cima de uma grande caixa no estreito corredor. Ele entrou e fechou a porta com força demais, fazendo um rodo cair e engatar no trinco da porta, trancando-a.
-Vamos deixar bem quentinho!-ele disse, ligando a sauna.
O copo se furou por causa de um ferro pontudo que estava perto do copo, o refri saiu e começou a aumentar a temperatura do local.
-Vamos lá!-ele disse, acendendo um cigarro com alguma droga.
A temperatura começou a subir mais e mais.
-Ai que delícia!-ele disse fumando mais.
A temperatura se eleva mais do que devia.
-Ah... –ele gemeu com as drogas o alucinando.
Daniel corria mais para alcançar a sauna.
-Tenho que chegar rápido!-ele disse a si mesmo.
Nathan sugou mais um pouco a droga, delirando.
A temperatura se elevou muito mais.
-Tá ficando quente... –ele disse, se abanando com sua mão gorda.
A temperatura se eleva mais um pouco.
-Acho melhor eu sair daqui... –ele disse, se levantando, tentando abrir a porta, com o fracasso, pois ele faz o rodo ficar mais engatado na porta e preso na parede estreita do corredor.
Ele tenta arrombar, mas não consegue.
-Droga! Droga!-ele disse, tentando desligar a sauna apertando os botões do controle do lado de dentro da sauna.
O controle começa a soltar faíscas, queimando.
Bolhas começam a surgir na pele de Nathan.
Daniel sente um frio na espinha.
-Alguma coisa está acontecendo!-ele exclama, aumentando a velocidade.
Ele corre.
-Droga!-Nathan diz, vendo sua pele queimar.
Daniel corre...
Nathan queima...
O ferro rasga o copo mais um pouco, fazendo o resto do copo de refrigerante de 500 ml vazar por inteiro, queimando completamente o aparelho, que aumenta a temperatura da sauna ao máximo.
-Ahhh! Eu quero sair daqui!-Nathan disse, correndo para a porta. Ele tropeça em algo e faz o cigarro cair no controle da sauna, que explode, fazendo a sala da sauna virar fogo por inteira, carbonizando Nathan.
Daniel entra correndo, passando pela recepção, passando direto por um homem que sai de uma sala, fez uma atendente derrubar várias toalhas. Ele vê que num corredor estreito há algo estranho, ele chega mais perto e vê um fogo só.
-Ar... –ele diz, vendo o fogo, e correndo para buscar ajuda.
***
Anna é vista chegando por Daniel.
-E aí?-ele pergunta.
-Ele não era meu tio favorito, mas era da família... –ela diz, recebendo um abraço de Daniel.
A Morte leva mais um, enquanto Anna perde um...
Assinar:
Postagens (Atom)