Daniel, Ellen e Anna presenciaram mais uma morte, de Valéria. A Morte não a perdoou. E agora eles tentam salvar Ling Zûzhî, o professor de artes marciais da escola.
-Onde será que ele foi?-Daniel perguntou.
-Já sei!-Ellen disse-Anna, você vai a casa dele, eu vou à escola, e Daniel, vai à escola em que ele dá aula particular!
-O.K!-os dois concordaram.
Cada um foi para uma direção. Onde Ellen lhes tinha dito.
-Precisamos acabar com isso!-Daniel disse-Se o salvamos, acabaremos com a Morte!
Daniel correu mais e mais, ele não lembrava direito onde era a escola particular do professor Ling Zûzhî...
-Acho que estou perdido!-ele concluiu.
-E vai estar mais ainda!-uma voz percorreu os ouvidos do Daniel, no mesmo momento em que uma mão o fez virar.
Era o Agente Blake.
-Agente Blake?!-ele disse.
-Conhece outro?-o agente disse irônico.
-Deixa de onda!-Daniel retrucou.
-Tenho cara de surfista?-ele retrucou ironicamente.
-O que você quer?-Daniel perguntou estúpido.
-Que você venha comigo!-o agente respondeu, empurrando Daniel para dentro de uma viatura.
Tinha um policial dirigindo, outro no banco de trás, junto a Daniel, e Agente Blake no banco do carona.
-O que eu fiz?-Daniel perguntou.
-Você vai ficar com a gente!-Agente Blake explicou.
-Por quê?-Daniel perguntou.
-Você está suspeito das mortes que presenciou! Você foi encontrado no local quando um tal de... Nathan veio a falecer!-Blake disse.
-Só pode ser piada!-Daniel reclamou.
-Sou policial, não palhaço!-Blake retrucou.
-Tu se crê, né?-Daniel disse.
-Como é que é?-Blake disse-Você vai ficar “preso”!
-E nem seu papaizinho vai poder te ajudar, aquele verme!-o policial que estava do lado de Daniel disse.
-Não fale assim do meu pai!-Daniel disse, pulando em cima do policial, a porta acabou se abrindo, e Daniel e o policial rolaram pela rua.
O policial desmaiou quando bateu a cabeça na calçada.
-Droga!-Daniel disse, vendo o que fez, e ao ver o carro policial fazer a volta-Preciso sair daqui!
Ele então entrou num estreito beco que tinha um pouco a frente, pulou uma velha cerca de madeira, então procurou um lugar seguro, na ponta, onde estava escuro, quase ninguém poderia vê-lo.
-Alô?-a voz feminina atendeu.
-Oi Ellen!-Daniel disse.
-Oi, más notícias! O professor Ling não está aqui!-Ellen avisou.
-Também tenho más notícias!-Daniel avisou-E nem cheguei à outra escola!
-Então o que houve?-ela perguntou intrigada.
-Uns policiais me perseguiram, eles acham que eu matei Nathan e Valéria! Então eu me irritei e fiz um deles desmaiar!-Daniel disse.
-Meu Deus! Você está louco?-ela perguntou- Agora sim eles têm provas concretas pra te prender!
-E agora?-ele perguntou.
-Não sei... –Ellen disse, com falta de ideias.
-Bom, vou continuar a procurar!-Daniel disse.
-Não! Pode ser perigos... –Ellen disse, mas nada adiantou, Daniel desligou o celular.
-Tenho que acabar com o plano da Morte!-Daniel disse, procurado ou não!
Ele ouviu um carro policial passar, e um outro policial avisou a ele para procurar um menino, cabelo preto, olhos castanhos, então ele percebeu: era ele mesmo!
-Preciso correr!-Daniel exclamou saindo pela rua, sua casa era perto, ele viu que os policiais tinham acabado de sair de lá, então ele entrou nela.
O dia estava quente, ele suava muito.
-Preciso trocar de camisa!-ele disse, tirando sua camisa perto de casa, então percebeu que sua vizinha, Yasmine, o observava. Ela era apaixonada por ele desde criança.
-Bela forma!-ela disse, suspirando.
-Obrigado!-ele respondeu, sem jeito, entrando em casa e pegando uma camisa verde claro em seu quarto.
Ele olhou pela janela.
-Droga!-ele exclamou, vendo que os policiais voltaram.
Ele foi ao banheiro, subiu pela janela e desceu pelos fundos.
-Preciso ter mais cuidado!-ele mesmo se avisou.
Ele correu para fora, vendo uns policiais entrando em sua casa, enquanto outros interrogavam Yasmine.
-Não, eu não sei onde ele está!-Daniel ouviu Yasmine dizer, pela incrível sorte dele, ela estava acobertando ele.
-Legal!-ele exclamou, enquanto saía de fininho.
Ele foi tranquilo pela rua, tentando chamar a mínima atenção possível com sua camisa verde-limão fosca.
-Parado aí!-uma voz ordenou.
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