Daniel se levantou com uma leve dor nas costas. Isso que acontece de dormir no sofá, ainda mais numa má pose. Ele foi para a geladeira. Pegou um suco. Subiu para seu quarto. Começou a jogar um jogo chamado: REPTILE ACID. Era um jogo sobre uns seres répteis que cuspiam ácido. Típico jogo de luta.
-Vai, vai!-Daniel dizia, gritando para seu personagem favorito. De nome Kcin.
Ele apertou vários botões ao mesmo tempo e soltou um ataque chamado Enchente Ácido. Você já deve saber o que é. O mais estranho é que Daniel viu a enchente de ácido sair da tela. Como se fosse um jogo 3D. O ácido começou a jorrar. O ácido virou uma caveira e depois mais ácido foi jogado na caveira de ácido, derretendo-a. Daniel cai da cadeira.
-O que foi isso?-Daniel se perguntou.
Ele viu isso na sua mente. Mas como?
Ele desceu e almoçou um macarrão instantâneo. Subiu novamente e começou a se arrumar para o memorial. Colocou um terno que se lembrou do enterro de sua mãe. Colocou-o junto a uma camisa branca social e uma calça preta. Arrumou seu cabelo e pegou um táxi para ir ao cemitério.
Ao chegar lá, havia muitas pessoas. Várias famílias desesperadas com a perda dos filhos no laboratório. Uns culpavam a escola, outros o laboratório. No meio das pessoas, Daniel encontrou Ellen e Anna.
-Ellen!-Daniel disse, correndo e beijando Ellen.
-Oi!-Ellen disse.
-O que foi Anna?-Daniel perguntou, percebendo que Anna estava incomodada.
-A sua... premonição!-Anna respondeu-Como você sabia? Era um laboratório bem seguro!
-Eu não sei... –Daniel disse.
O padre disse para todos se acalmarem. Eles se sentaram em bancos. Todos muito tristes com perdas. O padre começou a dizer várias coisas.
-Olha quem chegou!-Daniel disse, fazendo Ellen perceber a chegada de Vicent.
-Ele deve ter vindo ver o memorial do Ricardo!-Anna disse. Ricardo era outro mauricinho metido, por isso, era amigo de Vicent.
Jennifer e James também chegaram. Eles eram um pouco metidos, mas vieram consolar os amigos. Jennifer era rica, mais não uma daquelas patricinhas mimadas. Ela tinha atitude! James também era rico. Mas não mimado e metido igual Vicent.
Daniel viu o professor Ling chegar, logo Dennis e Érica vieram logo atrás.
O padre continuou com o memorial.
O memorial acabou, Ellen e Anna levaram flores para os amigos mortos. Daniel e as duas ficaram olhando as fotos dos mortos no acidente. Daniel pensava em sua visão. Sua premonição.
Eles começaram a ir embora.
-Olha os sortudos aí!-um homem disse, fazendo para-los.
-Como assim?-Daniel disse, encarando o homem.
-Tudo se repete novamente!-o homem disse-A Morte não gosta que a enganem!
-Quem é você?-Vicent entrou na conversa.
-Meu nome?-o homem perguntou-Eu sou William Bludworth.
-Que papo é esse de sortudos, Morte, repetir?-Daniel perguntou.
-Vocês podem pesquisar! Há um ano, um acidente num mercado teve várias vítimas! Mais algumas pessoas sobreviveram! Graças a uma premonição de um garoto, de nome André. Todos os que se salvaram, a Morte tentou pegá-los, alguns se salvaram. Por pouco tempo. Um exemplo foi Jessica Ulmer! Um guindaste bateu na janela de uma grande empresa. Vários pedaços de vidros voaram contra ela. Matando-a.
-Isso é loucura!-Vicent disse indo embora.
-Se quiser me procurar, pode. Se quiser acreditar, é melhor para vocês! E vejam os sinais! Vocês logo irão me procurar!-William disse indo embora.
-Isto foi... sobrenatural!-Anna disse.
-Como a minha premonição!-Daniel disse.
-Esquece isso, tá legal?-Ellen perguntou. Daniel não disse nada.
-Vamos numa lanchonete?-Anna perguntou.
-Pode ser!-Ellen disse, vendo Daniel concordar com a cabeça.
Os três seguiram para a lanchonete mais próxima. Quando foram parados por um homem de preto.
-Esperem aí!-o homem disse.
-O que foi?-Daniel perguntou.
-Você é Daniel, não?-o homem perguntou.
-Sou sim, por quê?-Daniel perguntou.
-Preciso que venha comigo, e vocês duas também!-o homem disse, puxando os três para um carro preto.
-Espera aí, quem é você?-Anna perguntou.
-Agente Blake!-o homem respondeu, mostrando seu distintivo.
E assim, os três seguiram, até algum lugar.
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