Daniel, Ellen e Anna iam fazer seus lanches saudáveis quando foram parados pelo Agente Blake.
-Onde estamos indo?-Anna perguntou.
-Relaxem, vocês não fizeram nada errado!-o agente disse, acalmando-os.
O carro parou. Agente Blake desceu, e logo atrás vieram os três.
-O que você quer da gente?-Daniel perguntou sério.
-Vocês conheciam o cientista Nicholas Lawton, não?-Blake perguntou.
-Sim... –Ellen respondeu
-Ele trabalhava no laboratório onde fomos visitar ontem!-Anna complementou.
-Ele está morto!-Blake avisou.
-Sem querer faltar com respeito, mas o que temos haver com isso?-Anna perguntou.
-O cientista Nicholas Lawton foi trabalhar num laboratório extra depois do incidente, vejam essa fita, é um pouco forte!-o Agente Blake disse, guiando-os até um local com várias fitas, ele colocou uma que começou a rodar, ela mostrava Nick estudando num microscópio.
Ele saiu para pegar algo, então uma borracha que estava elevada começou a rolar e atingiu o microscópio, que se elevou um pouco, apontando para o sol.
Um pouco de água começa a vazar de uma torneira e escorre até o chão. Nick volta, ele não percebe a mudança do aparelho e olha, o microscópio estava com os graus aumentados, Nick olha e fica “cego”. Ele cambaleia para trás e escorrega na água. Ele cai embaixo um conjunto de prateleiras de ferro, então tenta se levantar ainda cego, ele acaba balançando a prateleira e faz um pote especial virar e derramar seu conteúdo em cima de Nick.
O problema é que o líquido é ácido. Ele começa a gritar, enquanto o ácido o corroe por inteiro.
-Ui!-Anna disse, tampando os olhos, enquanto Ellen abraçava Daniel.
Daniel lembrou-se automaticamente do ácido saindo da tela do computador. E das palavras daquele homem no memorial: “Não ignorem os sinais!”. Seria aquilo um sinal?
-Podemos ir?-Daniel perguntou ao agente.
-Você ainda não... –o agente respondeu-Venha!
Daniel o seguiu até a sala de interrogatórios.
-Então Daniel, eu interroguei uns amigos seus, e eles me disseram que você disse que sabia do acidente no Cientific Planis, é verdade?-o Agente Blake disse, sentando numa cadeira no centro da sala.
-É verdade... –Daniel respondeu, sentando-se numa outra cadeira-Eu vi, na minha mente!
-A causa do acidente foi uma causa natural, vento derrubou um pote e aconteceu tudo!-o agente disse- Mas ainda não está explicado como você sabia!
-Não tenho nada a dizer... Já posso ir?-Daniel perguntou, o agente balançou a cabeça, então ele saiu. A espera dele, lá fora estava Ellen e Anna.
-E aí?-Ellen perguntou.
-As mesmas perguntas de sempre!-Daniel disse.
-Será que podemos ir pra lanchonete agora?-Anna perguntou.
-Não vai dar não!-Daniel se desculpou-Tenho que ir num lugar aí!
-Tudo bem!-Ellen disse, dando-lhe um beijo, e seguindo com Anna para a lanchonete.
***
Daniel chegou naquele lugar com pouca iluminação, ele nunca havia invadido algum lugar antes, ainda mais um necrotério.
Lá estava escuro, Daniel até sentiu um frio na espinha, ele virou-se para o lado onde havia pouca iluminação. Ela era causada por um fogo. Parecia uma churrasqueira. Mas churrasqueiras não deixam as pessoas em cinzas.
-Não disse que ia me procurar?-William Bludworth disse, surgindo de algum lugar.
-Um cientista morreu!-Daniel disse.
-Aqui é um crematório e pelo que eu sei, não tem muito que queimar de Nicholas Lawton!-William disse irônico.
-Está dando uma de palhaço?-Daniel disse, aumentando o tom da voz-Você sabia que ele ia morrer, não?
-Você já devia saber disso!-William disse-Eu disse no cemitério, vocês não quiseram acreditar, fazer o quê!
-Acho que a internet será melhor que você!-Daniel disse, saindo do necrotério.
Ao chegar a casa, logo correu para seu quarto, ligou seu computador e começou a pesquisar. Colocou visão, os resultados não foram o que ele procurava. Então colocou premonição. Clicou num pequeno link. E começou a ler:
“Estou aqui mais uma vez. Vocês ficaram sabendo do acidente há quatro meses, no mercado Dead Money. Bem, eu fiquei sabendo que um garoto de nome André disse que teve uma premonição do acidente”.
Daniel se lembrou de que William havia dito isso, sobre tal de André, e o nome do mercado, era onde a mãe dele morrera. Ele continuou a ler:
“Pois bem, ele e uns amigos se salvaram do acidente, mas, começaram a morrer logo após. A primeira foi Marcia H. que morreu decapitada por uma lâmina voadora que escapou de um cortador de grama, logo após, a madrasta de seu amigo morreu decapitada por um pedaço de vidro de um Box”.
“Credo!”, pensou Daniel, e continuou:
“Você, leitor, pode não acreditar, mas não parou por aí, Jessica Ulmer morreu logo após, com cacos pelo corpo inteiro!”
Daniel se lembrou de que William disse isso.
“João Pedro Salles morreu com a cabeça destruída por uma hélice de uma lancha. Agora eu te pergunto, é normal pessoas morrerem assim? Thiago morreu eletrocutado ao pisar num poça de água. Alguns se salvaram, por pouco tempo, pois a Morte veio atrás dos que foram salvos: Max, Carla, Jonny, Susi e André. Um caminhão causou outro acidente, matando esses cinco. Max foi esmagado, Carla empalada, Jonny esmagado e carbonizado, Susi perfurada, e André, atingido por pregos!”
“Que horror!” Daniel pensou, lendo tudo aquilo.
“Acreditar ou não, vem de vocês, agora eu lhes digo uma coisa, a Morte pode te pegar a qualquer momento, desde uma festa infantil a um passeio no trem do horror. Alguns dizem que se salvar o próximo da lista, a quebra, outros dizem que o último da lista tem que se suicidar. Agora, ninguém sabe qual é a verdadeira regra. Bom leitor, aqui se acaba mais uma matéria do Coisas Bizarras! Abraços a todos!”
-Preciso fazer uma lista!-Daniel disse a si mesmo, lembrando-se da premonição- Primeiro foi Nicholas, depois, quem era? O tio da Anna, o Nathan, logo vinha a Valéria, o professor Ling, Érica, Dennis, James, Jennifer era esmagada, Vicent, Anna, Ellen e então, eu.
Ele escreveu tudo num papel, olhou para a janela, estava de noite, então começou a chover.
-Chovendo... –ele resmungou-Vou comer!
Ele desceu, pegou um macarrão instantâneo, acendeu o fogo, abriu o pacote, e colocou na panela com água.
-Ué? O fogo apagou!-ele disse, acendendo novamente.
Passou um tempo, ele colocou num prato e subiu de volta ao computador. Ele foi ver o Orkut da Anna. Ela havia postado algumas novas fotos, no aniversário de sua priminha, a Stephanie.
-Que fofa!-Daniel disse, olhando a carinha bolachuda da menina.
Havia o tio de Anna, Nathan, acendendo a vela. O flash, não sei como, fez a luz da vela aumentar, como se queimasse Nathan.
-Estranho!-Daniel disse, sugando o macarrão do prato.
Passou algumas horas, então Daniel se deitou para dormir, pensando em todos aqueles fatos.
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